
Já reparou que as vezes temos tudo, mas nos comportamos como se nada tivéssemos?! Você está lá, rodeado de pessoas felizes, um clima super alto-astral, mas parece que você nem lá está...
É a saudade. É aquele aperto incessante no peito, é quando a dor é muita e chega a transbordar, é quando as lembranças viram fantasmas que sempre te assombram quando você mais frágil está, que te faz enlouquecer. É a falta de, a ausência, o vazio.
Que vazio assustador! Pois é realmente quem inventou o tempo e a distância desconheciam o quanto dói a saudade.
Triste daquele que só tem a saudade e já não mais possui a esperança, vítima do tempo, que não volta mais, e quando passa, normalmente sempre muito rápido deixa conosco um presente, que se nos damos ao luxo de abrir, deparamos com a maldita saudade.
Feliz daquele que com um telefonema a sacia, que faz da saudade o tempero do amor, feliz daquele que através da saudade descobre que já não pode viver sem, que através dela descobre que ainda ama, que alguém ainda faz falta, que descobre o quanto errou e vai lá e pede perdão.
Seria bom se soubessemos quando usar o FF e quando viver em câmera lenta. É o tempo é traiçoeiro, mas eu quero mais é que ele voe, voe muiito rápido, eu é que não serei vítima dele! Farei da saudade meu combustível, aquele gostinho de quero sempre mais, e é ela quem me fará correr junto com o tempo, sempre feliz e esperançosa, de um dia quem sabe, dar o troco nele!


